Livros pra sempre

Dom Casmurro - Machado de Assis

Bom meus caros, na minha opinião, sem sombra de dúvidas, o melhor livro pra sempre é "Dom Casmurro" do incomparável Machado de Assis. Desde o início do meu curso de Letras, sempre ouvia os professores de Literatura (e também os que não são) falarem e falarem sobre o livro, e apesar de conhecê-lo ainda não tinha tido o prazer de ler suas msiteriosas páginas. Finalmente, nas férias desse ano, resolvi tomar "vergonha na cara" e comprei o livro. Como não tenho palavras para falar sobre o enredo que como já disse é ótimo, e não sou muito boa em fazer resumos, posto aqui um resumo muito bom que encontrei escrito por Marisa Lajolo, em "Literatura Comentada", da Abril Editora, no site http://www.mundovestibular.com.br.

Dom Casmurro foi publicado em 1900 e é um dos romances mais conhecidos de Machado. Narra em primeira pessoa a estória de Bentinho que, por circunstância várias, vai se fechando em si mesmo e passa a ser conhecido como Dom Casmurro. Sua estória é a seguinte: Órfão de pai, criado com desvelo pela mãe (D. Glória), protegido do mundo pelo círculo doméstico e familiar (tia Justina, tio Cosme, José Dias), Bentinho é destinado à vida sacerdotal, em cumprimento a uma antiga promessa de sua mãe.
A vida do seminário, no entanto, não o atrai, e sim o namoro com Capitu, filha dos vizinhos. Apesar de comprometido pela promessa, também D. Glóri a sofre com a idéia de separar-se do filho único, interno no seminário. Por expediente de José Dias, o agregado da família, Bentinho abandona o seminário e, em seu lugar, ordena-se um escravo.
Correm os anos e com eles o amor de Bentinho e Capitu. Entre o namoro e o casamento, Bentinho se forma em Direito e estreita a sua amizade com um ex-colega de seminário, Escobar, que acaba se casando com Sancha, amiga de Capitu.
Do casamento de Bentinho e Capitu nasce Ezequiel. Escobar morre e, durante seu enterro, Bentinho julga estranha a forma com a qual Capitu contempla o cadáver. A partir daí, os ciúmes vão aumentando e precipita-se a crise. Á medida que cresce, Ezequiel se torna cada vez mais parecido com Escobar. Bentinho muito ciumento, chega a planejar o assassinato da esposa e do filho, seguido pelo seu suicídio, mas não tem coragem. A tragédia dilui-se na separação do casal.
Capitu viaja com o filho para a Europa, onde morre anos depois. Ezequiel, já moço, volta ao Brasil para visitar o pai, que apenas constata a semelhança entre ele e seu antigo colega de seminário. Ezequiel volta a viajar e morre no estrangeiro. Bentinho, cada vez mais fechado em suas dúvidas, passa a ser chamado de casmurro pelos amigos e vizinhos e põe-se  escrever de sua vida (o romance).

Uma dica pra quem gostou do livro é assistir a minissérie da Globo: Capitu, vale a pena, é muito boa.
Você consegue comprar o DVD por R$62,40 ou o livro por R$12,90, no site: http://www.livrariacultura.com.br.







A menina que roubava livros -Markus Zusak

'A Menina que Roubava Livros' (no original, 'The Book Thief') é um romance do escritor australiano Markus Zusak, publicado em 2006. No Brasil, foi lançado em março de 2007 pela editora Intrínseca, e foi traduzido por Vera Ribeiro, contendo 478 páginas na versão brasileira.

Este livro talvez possa ser considerado como um livro de momento, porém acredito que tenha grande possibilidade de se tornar futuramente um livro para sempre, por sua brilhante história contada pela boca da temível, porém super simpática, "Morte". Tirando todo o preconceito que algumas pessoas possuem pelo fato desse livro ser considerado como um "best-seller", não há como negar que a história contida nele é totalmente envolvente e impressionante, o que pode ser notado se pensarmos que  já se passaram praticamente 4 anos de seu lançamento aqui no Brasil, e  ele continua sendo um dos mais lidos.

Bom, não posso ainda dizer muito sobre seu enredo, pois estou na página número 127, ou melhor dizendo, na parte quatro, portanto, a resenha que posto aqui consta no site: http://www.submarino.com.br, no qual o livro está sendo vendido por: R$30,90.

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.



"UM ANÚNCIO TRANQUILIZADOR: 
Por favor, mantenha a calma, apesar da ameaça anterior.
Sou só garganta...
Não sou violenta.
Não sou maldosa.
Sou um resultado."


Se você quer baixar o livro clique aqui: http://www.baixedetudo.net/download-a-menina-que-roubava-livros

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